"MFA em reunião histórica"
11 Mar 1975 23:04 - 11 Mar 1975 23:05
Eram 11 da noite quando uma reunião extraordinária e histórica do MFA tem início. No dia seguinte, empresas e propriedades começavam a ser ocupadas...
maisNasce o Sol na Base Aérea nº 3. Durante a noite, o General Spínola chegara a Tancos. Recebera informações de Espanha, sobre um plano de assassinatos políticos, onde ele e seus apoiantes constavam como alvos. Spínola, ex- Presidente, resolve fazer um golpe militar.
View on timelineOs militares na Base Aérea nº 3 são informados do que iria acontecer. Quais os meios a usar e alvos a atingir. Os pilotos foram "briefados". No Regimento de Caçadores pára-quedistas, o mesmo acontece.
View on timelineEm Tancos, Spínola declara a urgência da ação. Explica que é para salvaguardar o processo desencadeado a 25 de Abril.
View on timelineOs dois aviões T-6 preparam-se para descolar e atacar o Regimento de Artilharia Ligeira 1, as antenas da RTP e a base do COPCON. Envolvidos na operação também, 10 helicópteros com 40 pára-quedistas.
View on timelineÀs 11h 45m começa o ataque ao Regimento de Artilharia Ligeira 1 (conhecido por R.A.L.1). Faz 15 feridos e 1 soldado é morto.
View on timelineO R.A.L.1 encontra-se cercado. Dúvidas no terreno sobre quem está por detrás do golpe. Spínola telefona ao major Jaime Neves, do Batalhão de Comandos e ao Capitão Salgueiro Maia da Escola Prática de Cavalaria. Um nega-lhe apoio, o outro nem lhe atende o telefone. O Golpe perde reforços importantes.
View on timelineÀ hora do almoço, a Rádio entra como manobra tática. O objetivo era destruir o emissor de Porto Alto do RCP e fazer da Rádio Renascença, posto emissor dos seus comunicados. Mas falham. Do Quelhas, a Emissora Nacional passa a emissão para o Estado-Maior General das Forças Armadas.
View on timelineSem apoio de outras unidades e sem domínio da Rádio para passar a mensagem, o golpe acaba por fracassar. Os pára-quedistas levantam o cerco ao R.A.L. 1. A emissora nacional reafirma que a revolução é irreversível, tal como a aliança entre o Povo e as Forças Armadas.
View on timelineO General Spínola não tem alternativa que não rumar a Espanha, de helicóptero, para a Base Aérea de Talavera la Real. A embaixada da RFA em Lisboa, refugia outros golpistas.
View on timelineO Presidente da República Francisco da Costa Gomes afirma que os Militares no Poder têm situação controlada. Escute o Áudio associado, no link por cima da foto.
View on timelineA France Press reporta que o General Spínola está em Talavera de La Reina, acompanhado da mulher e de 15 oficiais. Os vencedores antecipavam já com palavras o Processo Revolucionário (PREC) que arrancaria, no dia seguinte.
View on timelineAo Início da noite, o povo manifesta-se nas ruas. A alegria pela vitória sobre os golpistas faz-se ver e sentir nas principais cidades.
View on timelineÀs 9 da noite, Costa Gomes, Presidente da República, fala ao país e refere o General Spínola como um dos envolvidos no Golpe.
View on timelineFinal de um dia tenso, intenso, que marcaria a história. Nos quarteis os militares recolhiam. Nas ruas, os civís, não arredavam pé. O final de um dia cujo evento moldou o rumo do País e consequentemente a vida dos Portugueses.
View on timelineEram 11 da noite quando uma reunião extraordinária e histórica do MFA tem início. No dia seguinte, empresas e propriedades começavam a ser ocupadas e nacionalizadas. Três dias depois Spínola exilava-se no Brasil . O PREC acelerava. E Portugal rumava para o seu Verão mais Longo.
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