Duas semanas antes do início da COP 20, o Observatorio do Clima lança o levantamento 2014 do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Dessa vez, mostrando números de 1970 a 2013, envolvendo os setores de agiicultura, energia, indústria, resíduos e uso da terra, e também a alocação por estados. O Seeg revela que o país aumentou emissões em todos os setores, incluindo Uso da Terra, que de 2005 a 2012 teve trajetória de queda. Mas o forte desmatamento em 2013 reverteu essa tendência. O estudo repercute no Brasil e no mundo, indicando que o país segue para a Conferência de Clima em uma posição mais frágil.
A perspectiva do Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM), organização membro do OC, sobre o que está em jogo na Conferência do Clima de Lima é apresentada por Paulo Moutinho, Andrea Azevedo e Tiago Reis.
Conteúdo do relatório síntese do AR5 do IPCC incomoda pela contundência ao relatar as que as mudanças do clima já estão em curso, e que os impactos sobre o planeta e a necessidade de esforço para limitar emissões são muito mais drásticas do que apontada em qualquer outro relatório anterior. Tasso Azevedo, coordenador técnico do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), iniciativa que tem o OC como parceiro, escreve a respeito em seu blog.
Embora tardio e insuficiente, acordo entre Washington e Pequim sinaliza disposição dos maiores emissores do planeta em enfrentar o desafio climático. Brasil precisa mudar sua postura e seguir esse exemplo.
Artigo de Márcio Santilli, do Instituto Socioambiental, aborda redução na taxa de desmatamento na Amazônia - após forte alta no ano anterior - e suas implicações nas políticas e na posição do Brasil nas negociações internacionais em clima
Taxa de desmatamento amazônico caiu quase 18% entre 2013 e 2014, mas não conseguiu compensar aumento no período anterior, e indícios apontam para aceleração recente no desmate da floresta. A situação inspira preocupação do OC.
(Por Debora Souza, do Engajamundo) Começamos nesta quinta-feira (27/11) a trabalhar a todo vapor aqui em Lima junto com representantes de outros países da América Latina e Caribe para posicionar a juventude da região quanto a 20ª Conferência das Partes Sobre Mudanças Climáticas (COP20) e a 10ª Conferência da Juventude (COY10), e o que será desenvolvido e defendido pelos jovens nestas conferências.
Com emissões em alta, mesmo com baixo crescimento econômico, Brasil começa a COP20 numa posição mais frágil que em outras conferências do clima
Em Machu Picchu, no Peru, ativistas do Greenpeace projetam mensagens e pedem ação pelo clima na 20ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas.
Para Daniel Mittler, do Greenpeace International, mesmo que a COP20 esteja apenas começando, o ano de 2014 já terá sido importante para o enfrentamento global das mudanças do clima
A 20ª Conferência das Partes (COP20) das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas começa em Lima (por WWF Brasil)
Nesta segunda-feira, primeiro dia de Conferência do Clima em Lima, a Climate Action Network (CAN) anunciou os primeiros “premiados” com o Fóssil do Dia na COP 20: Áustria, Austrália, Bélgica e Irlanda, os únicos países desenvolvidos que ainda não realizam doações financeiras para o Fundo Climático Verde (GCF, sigla em inglês)
No dia da juventude e futuras gerações na COP 20, os jovens mostraram para o quê vieram e prepararam um dia cheio de atividades, intervenções, discursos e ações
Nesta terça (02/12), especialistas liderados pelo World Resources Institute (WRI) lançaram em Lima o relatório “Act 2015″, que reúne ideias sobre como o futuro acordo climático internacional pode ser o mais forte e efetivo possível
O governo japonês foi o grande “premiado” do dia na COP 20 nesta terça-feira com o “Fóssil do Dia”, dado pela Climate Action Network (CAN International) para aqueles países que dificultam as negociações e/ou não atuam de forma clara e efetiva contra as mudanças climática
O diplomata filipino Yeb Saño tem sido uma das vozes mais estridentes do universo político relacionado com as negociações do clima nos últimos anos. No ano passado, Saño liderou a delegação filipina e foi o responsável por um dos momentos mais marcantes da Conferência de Varsóvia, aberta poucos dias após o tufão Haiyan devastar as Filipinas, ao dar um depoimento emocionado sobre o sofrimento de seu povo em plena abertura da COP 19
Na parte da manhã desta terça (02/12), o grupo de trabalho da Plataforma de Durban (ADP), que negocia o novo acordo climático global, se reuniu pela primeira vez aqui em Lima, numa sessão recheada com discursos esperançosos e alguns desconfortos tímidos
Na abertura da Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, mensagens são de urgência de ação e necessidade de compromissos (por Greenpeace Brasil)
Pela 4ª vez na história das Conferências do Clima, o Brasil “ganhou” a mais baixa honraria possível: o Fóssil do Dia. Ontem, a Climate Action Network (CAN International) anunciou o Brasil e a Suíça como os países que tentaram bloquear ou dificultar as negociações da COP 20 de Lima
Sociedade civil participa da elaboração do plano enviando documento com contribuições ao Ministério do Meio Ambiente
Dois artigos de Carlos Rittl geram bastante repercussão e alertam para descaminhos recentes do Brasil em clima Um deles é publicado no Guardian: "Country's efforts to keep negotiations moving towards a global agreement should be backed by robust action on cutting emissions and enbracing renewables"
O anúncio será feito durante a COP 20 em Lima. O país usará a metodologia do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG)
Outro artigo de Carlos Rittl, secretário executivo do OC, que gera grande repercussão é publicado na folha. Ele alerta que o Brasil já vive cenário de estagnação com inflação em clima: mesmo com crescimento baixo, emissões brasileiras disparam no último ano
Uma das apostas brasileiras na Conferência de Lima, a COP 20, é a proposta encaminhada pelo país no âmbito das submissões requisitadas pela UNFCCC sobre elementos para o futuro acordo climático internacional, que precisa ter sua estrutura finalizada aqui no Peru
Side event oficial da Conferência de Lima reúne organizações do OC para apontar trajetória histórica das emissões brasileiras a partir das informações do SEEG. Evento também apresentou projeto para aplicar metodologia do SEEG no Peru
Assim como no ano passado, um tufão durante a realização da Conferência do Clima traz temores de destruição e perdas para as Filipinas. Enquanto em Lima, negociadores põem em dúvida a vontade política para evitar um futuro destrutivo para a humanidade.
Na primeira semana da COP20, o IPAM apresentou o Sistema de Observação e Monitoramento da Amazônia Indígena (SOMAI) no Evento Paralelo: As mudanças Climáticas e as estoques de carbono nas Terras Indígenas (TIs) e zonas protegidas da Amazônia. Esta ferramenta é uma plataforma digital online desenvolvida pelo IPAM e possui um papel fundamental na conservação da Amazônia, principalmente para os territórios indígenas. Seu objetivo é apresentar dados que demonstram a função dos territórios e populações indígenas da Amazônia brasileira para a manutenção do equilíbrio climático regional e global.
Durante a primeira semana da 20ª edição da Conferência das Partes (COP20) das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, pouco se avançou nas discussões para a elaboração do Acordo Climático Global. O evento, que teve início no dia 1º de dezembro, em Lima, reúne os representantes dos mais de 190 governos que integram a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) para discutir o papel dos países na redução das emissões dos gases de efeito estufa.
Na manhã desta segunda (08/12), representantes dos povos indígenas brasileiros presentes na Conferência do Clima de Lima fizeram um ato no espaço da COP contra a possível aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, que deverá ser votada pelo Congresso Nacional amanhã. De acordo com eles, a aprovação dessa emenda poderá paralisar a demarcação de terras indígenas no Brasil, ao tirar do poder executivo a autoridade para realizar este tipo de ação. Caso a emenda passe pelo Congresso e seja assinada pela presidente Dilma Rousseff, segundo os representantes indígenas brasileiros na COP 20, a questão indígena sofrerá um grande retrocesso que pode afetar também os esforços brasileiros para redução das emissões de gases de efeito estufa do país, já que as florestas de terras demarcadas são consideradas um grande instrumento para captura de carbono da atmosfera. Assista abaixo ao vídeo do manifesto realizado no espaço da COP 20 em Lima.
ntes mesmo de amanhecer e de começar a segunda semana das negociações climáticas, vinte ativistas do Greenpeace de sete países diferentes passaram uma importante mensagem nas históricas linhas de Nazca, no Peru, ao montar a frase com letras gigantes “Hora de mudar: o futuro é renovável.”
O evento paralelo da UN-REDD no dia 8 de dezembro, na COP20, em Lima – Peru, mostrou os avanços e sucessos desta estratégia, assim como as possibilidades de expansão e de estruturação de planejamento do programa para o período 2016-2020. Os diretores das agências parceiras que compõem o UN-REDD, UNEP, UNDP e FAO, fizeram neste evento um balanço dos últimos anos do programa. Um dos destaques foi a ideia de integrar áreas áridas e semiáridas, principalmente na África, como parte da estratégia de REDD+, assim como a estocagem de carbono. O diretor-assistente da FAO, Eduardo Rojas-Briales, citou exemplos bem-sucedidos de reflorestamento em áreas secas.
Depois de uma primeira com poucas entregas, principalmente pelas discussões travadas sobre a Plataforma de Durban, a segunda semana começa bastante carregada para cinco dias de negociações e poucos ministros presentes.
Durante abertura da Cúpula dos Povos, em Lima, cinco lideranças Munduruku denunciam governo brasileiro à relatora especial da ONU sobre o não cumprimento da Convenção 169 da OIT na construção de grandes hidrelétricas na Amazônia
O otimismo deu lugar à decepção, ainda que contida. Se na semana passada os negociadores brasileiros externavam confiança de que a proposta brasileira de diferenciação concêntrica dos países para definição dos compromissos do futuro acordo estava sendo bem aceita por outras delegações, nesta semana a sensação é bastante diferente.
Depois de duas décadas, o que está sendo apresentado em Lima é mais do mesmo, insuficiente para provocar as mudanças necessárias. Leia artido de André Ferretti, coordenador do OC, para o site Plurale.
A metodologia do SEEG, aplicado no Brasil pelo Observatório do Clima, será replicado pela sociedade civil peruana para acompanhar suas próprias emissões de gases de efeito estufa (Agência Brasil).
Dois recentes casos brasileiros foram destacados no encontro em Lima, no Peru. Conferência negocia um novo acordo para enfrentar as mudanças climáticas (Por André Ferretti, para Revista Época)
Organizada no âmbito da Cúpula dos Povos na COP 20, marcha reuniu milhares de pessoas no centro de Lima.
Petição da Avaaz pede que governo brasileiro lidere esforços pela descarbonização do planeta até 2050
Rejandra Pachauri, presidente do IPCC, fala sobre energia nuclear, captura e estoque de carbono e outras questões sobre mudanças climáticas e o 5o Relatório do IPCC (AR5)
Como um problema pode ser tão urgente e ameaçador e nossas lideranças políticas serem tão incapazes de se reunir para construir um caminho de enfrentamento imediato e efetivo?
Não teve pra ninguém: esta foi a Conferência do Clima da Austrália. Ninguém brilhou tanto quanto ela nos corredores da COP 20 de Lima. Pena que os motivos não foram bons, e nem o brilho foi exatamente bonito.
Entregue durante encontro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas na Conferência do Clima de Lima, em 11/12, a carta assinada pelo OC defende que o governo federal avance na harmonização entre os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas com a Política Nacional sobre Mudança do Clima. No encontro, a ministra Izabella Teixeira defendeu que o Fórum se fortaleça como espaço para discutir a governança climática no Brasil.
Para um encontro que começou com muitas expectativas, beneficiado por um contexto positivo bastante incomum na história das Conferências do Clima, a COP 20 de Lima se revela mais um episódio de avanços lentos, muita frustração e mais tempo perdido.
Na madrugada do domingo, 14 de dezembro, foi anunciado em lima, finalmente, o texto final da 20a Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima (COP 20). Para a UNFCCC, "a Chamada de Lima para a Ação Climática põe o mundo a caminho de Paris 2015". Mas representantes da sociedade civil em todo o mundo alertam que o texto apresentado é pouco ambicioso e deixa muito a ser decidido ao longo de 2015, para que seja fechado um acordo em Paris capaz de limitar o aquecimento global em 2o C
Negociadores precisaram de 33 horas além do prazo para fechar texto que define as informações que farão parte dos documentos base do futuro acordo climático
ÉPOCA conversou com Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de ONGs que atua em mudanças climáticas. Rittl acompanhou as negociações e fala sobre a posição do Brasil na conferência. Segundo ele, o Brasil teve avanços em reduzir as emissões, mas atualmente está olhando mais para o que já foi feito do que para o futuro.
Realizada em Lima, no Peru, a conferência decepcionou muita gente. Para outros, o fato de o evento ter chegado a um documento final, com os elementos básicos para o novo acordo global de clima, já é a prova do sucesso da conferência. (André Ferretti para o UOL Notícias)
We'd love to hear from you. Please send questions or feedback to the below email addresses.
Before contacting us, you may wish to visit our FAQs page which has lots of useful info on Tiki-Toki.
We can be contacted by email at: hello@tiki-toki.com.
You can also follow us on twitter at twitter.com/tiki_toki.
If you are having any problems with Tiki-Toki, please contact us as at: help@tiki-toki.com
Close