Vinicius de Moraes

Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural". "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes".

Como poucas pessoas no mundo, Vinicius de Moraes podia afirmar com todas as letras "sou poeta", sem complexo de culpa pela dimensão dessa palavra. Ele transmitiu a força poética que teve a mágica bossa nova. Era quem unia esse movimento extraordinário e refletiu como ninguém sua essência mais pura: amor pela vida, busca do que há de melhor nas pessoas, sensibilidade autêntica.;xNLx;Cálido, humano, reflexivo, com a música e a poesia na alma.;xNLx;Carioca, brasileiro, latino-americano e universal. Poeta de todos.;xNLx;Isso era Vinicius e, como ele, não haverá outro igual.

1913-10-19 19:08:02

1913

Nasce, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro, no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.

1916-10-01 00:00:00

1916

A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com os avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917-02-06 15:17:34

1917

Mais uma mudança, dessa vez para a Rua da Passagem nº 100, em Botafogo. É nesse endereço que nasce seu irmão Helius. Entra para a Escola Primária Afrânio Peixoto, na Rua da Matriz, em Botafogo.

1919-06-15 20:54:28

1919

Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920-12-25 23:58:09

1920

No ano em que a família se muda novamente, dessa vez para a Rua Real Grandeza nº130, Vinicius é batizado na maçonaria atendendo a um desejo do avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz.

1922-06-15 20:54:28

1922

Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923-06-15 20:54:28

1923

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924-06-15 20:54:28

1924

Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos. A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927-02-28 17:48:56

1927

Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas. Além de Paulo e Haroldo Tapajós, também faziam parte colegas como Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira.

1928-02-28 17:48:56

1928

Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular. Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929-02-28 17:48:56

1929

Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua, àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930-02-28 17:48:56

1930

Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

1931-05-25 23:12:02

1931

Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Nunca participaria, porém, da vida militar.

1932-02-28 17:48:56

1932

Publica pela primeira vez um poema de sua autoria na revista A Ordem, edição de outubro. A publicação, editada pelo intelectual católico e crítico literário Tristão de Athayde, apresenta um jovem e conservador Vinicius, com um poema bíblico de 152 versos intitulado “A transfiguração da montanha”. Os irmãos Tapajós gravam “Loura e morena” e “Canção da noite”, composta quatro anos antes com Vinicius.

1933-02-28 17:48:56

1933

Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

1935-02-28 17:48:56

1935

Publica pela editora Irmãos Pongetti seu segundo livro, Forma e exegese. Com o destacado avanço em relação ao primeiro livro, é reconhecido pela crítica e ganha o prestigioso prêmio Filipe d’Oliveira. O livro recebe, na época, comentários positivos de Manuel Bandeira.

1936-02-28 17:48:56

1936

Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

1938-02-28 17:48:56

1938

Publica novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde parte em agosto do mesmo ano. Funciona como assistente do programa brasileiro da BBC.

1939-02-28 17:48:56

1939

Regressa da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Retorna ao Brasil por Portugal. Acompanhado de Tati, passa um período em Lisboa, em companhia de Oswald de Andrade, amigo de sua mulher e a quem conhece naquela ocasião. Em Estoril, aguardando a partida do navio de volta ao Brasil, escreve o “Soneto de fidelidade”:

1939-09-22 17:23:07

1939

Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello.

1940-02-28 17:48:56

1940

Volta ao Rio de Janeiro e vai morar com Tati em um apartamento na Rua das Acácias, na Gávea. É lá que nasce a primeira filha, Susana. Logo depois, a família se instala numa casa na esquina da Rua Carlos Góes e Avenida General San Martin, no Leblon.

1941-02-28 17:48:56

1941

Começa a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo.

1942-12-05 02:19:27

1942

Nasce o segundo filho (e único homem), Pedro. Após ser reprovado na primeira tentativa de ingressar na carreira diplomática, passa a estudar com o amigo Lauro Escorel para uma nova tentativa que, dessa vez, será bem-sucedida.

1943-02-28 17:48:56

1943

Publica suas Cinco elegias, em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria. Ingressa, por concurso, na carreira diplomática.

1944-02-28 17:48:56

1944

Trabalha nos serviços burocráticos do Itamaraty e, ao mesmo tempo, dirige o Suplemento Literário de O Jornal, onde lança, entre outros, Oscar Niemeyer, Pedro Nava, Marcelo Garcia, francisco de Sá Pires, Carlos Leão e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Carlos Scliar, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Eros (Martim) Gonçalves, Arpad Czenes e Maria Helena Vieira da Silva.

1945-02-28 17:48:56

1945

Colabora em vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Faz amizade com o poeta Pablo Neruda. Sofre um grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro Leonel de Marnier, perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacir Werneck de Castro. Faz crônicas diárias para o jornal Diretrizes.

1946-01-17 17:02:52

1946

A segunda mulher foi Regina Pederneiras, com vinte anos na época. O casamento foi realizado em 1946 e durou dois anos, numa relação cheia de ciúmes e mentiras.

1946-02-28 17:48:56

1946

Parte para Los Angeles, como vice-cônsul, em seu primeiro posto diplomático. Publica em edição de luxo, ilustrada por Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

1947-02-28 17:48:56

1947

Período em que mergulha no cinema e no Jazz norte-americanos. Por morar perto dos estúdios de Hollywood e frequentar assiduamente a casa de Carmem Miranda e Alex Vianny (crítico cinematográfico brasileiro que morava na mesma cidade durante o período), vive entre músicos, atores, cineastas, executivos e críticos de cinema. Em Los angeles, estuda cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film.

1949-02-28 17:48:56

1949

João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa mensal, em Barcelona, uma edição de cinquenta exemplares de seu poema "Pátria minha".

1950-02-28 17:48:56

1950

Viagem ao México para visitar seu amigo Pablo Neruda, gravemente enfermo. Ali conhece o pintor David Siqueiros e reencontra seu grande amigo, o pintor Di Cavalcanti. Morre seu pai. Retorno ao Brasil.

1951-03-20 13:32:55

1951

Lila Bôscoli (bisneta de Chiquinha Gonzaga) foi a terceira mulher a entrar na vida de Vinícius. Eles se conheceram através de Rubem Braga e a apresentação foi feita da maneira mais hilária possível: "Esta é Lila Bôscoli, este é Vinícius de Moraes... e seja o que Deus quiser." Eles se casaram em 1952 e o casamento durou sete anos. Lila era uma mulher moderna e bela e lhe deu duas filhas: Georgiana e Luciana. Com Lila o Vinícius retoma o seu lado de poeta, que ficou esquecido na época passada em Los Angeles. Ela é a musa inspiradora de belos poemas como "A Hora Íntima", "Poema dos Olhos da Amada", "A Brusca Poesia da Mulher Amada", etc. Ela também ganha um belo soneto do poeta, o Soneto do Amor Total.

1952-02-28 17:48:56

1952

Visita, fotografa e filma, com seus primos, Humberto e José Francheschi, as cidades mineiras que compõe o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor que lhe fora encomendado pelo diretor Alberto Cavalcanti. É nomeado delegado junto ao festival de Punta Del Leste, fazendo paralelamente sua cobertura para o Última Hora. Parte logo depois para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização dos Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco elegias.

1953-02-28 17:48:56

1953

Nasce sua filha Georgiana. Colabora no tablóide semanário Flan, de Última Hora, sob direção de Joel Silveira. Aparece a edição francesa das Cinq élégies, em edição de Pierre Seghers. Liga-se de amizade com o poéta cubano Nicolás Guillén. Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tú passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal A Vanguarda, a convite de Joel Silveira. Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada.

1954-02-28 17:48:56

1954

Sai a primeira edição de sua Antologia Poética.

1955-02-28 17:48:56

1955

Compões em Paris uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu Negro. No fim do ano vem com ele ao Brasil, por uma curta estada, para conseguir financiamento para a produção da película, o que não consegue, regressando em fins de dezembro a Paris.

1956-02-28 17:48:56

1956

Volta ao Brasil em gozo de licença-prêmio. Nasce sua terceira filha, Luciana. Colabora no quinzenário Para Todos a convite de seu amigo Jorge amado, em cujo primeiro número publica o poema "O operário em construção". Paralelamente aos trabalhos da produção do filme Orfeu Negro, tem o ensejo de encenar sua peça Orfeu da Conceição, no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. Convida Antônio Carlos Jobim para fazer a música do espetáculo, iniciando com ele a parceria que, logo depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova. Retorna ao poste, em Paris, no fim do ano.

1957-02-28 17:48:56

1957

É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No fim do ano é removido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil. Publica a primeira edição de seu Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal.

1958-02-28 17:48:56

1958

Sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP Canção do Amor Demais, de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa novas, no violão de João Gilberto, que acompanha acantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de Saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959-02-28 17:48:56

1959

Sai o Lp Por Toda Minha Vida, de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno. O filme Orfeu negro ganha a Palme d'Or do Festival de Cannes e o Oscar, de Hollywood, como melhor filme estrangeiro do ano. Aparece o seu livro Novos poemas II. Casa-se sua filha Susana.

1960-02-28 17:48:56

1960

Em meio à explosão da Bossa Nova que começava no Brasil, retorna definitivamente do Uruguai para servir na Secretaria de Relações Exteriores e tem um ano dedicado aos lançamentos literários.

1961-02-28 17:48:56

1961

Começa a compor com Carlos Lira e Pixinguinha. Aparece Orfeu Negro, em tradução italiana de P.A. Jannini, pela Nuova Academia Editrice, de Milão.

1962-02-28 17:48:56

1962

Começa a compor com Baden Powell, dando inicio à série de afro-sambas, entre os quais, "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Compõe, com música de Carlos Lyra, as canções de sua comédia-musicada Pobre menina rica. Em agosto, faz seu primeiroshow, de larga repercussão, comAntônio Carlos Jobim e João Gilbert,na boate AuBom Gourmet, que daria início aos chamados pocket-shows, e onde foram lançados pela primeira vez grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e o "Samba da bênção" Show com Carlos Lyra,na mesma boate, paraapresentar Pobre menina rica e onde é lançada a cantora Nara Leão. Compõe com Ari Barroso as últimas canções do grande compositor popular, entre as quais "Rancho das namoradas". Aparece a primeira edição de Para viver um grande amor, pela Editora do Autor, livro de crônicas e poemas. Grava, como cantor, seu disco com a atriz e cantora Odete Lara.

1963-02-28 17:48:56

1963

Começa a compor com Edu Lobo. Casa-se com Nelita Abreu Rocha e parte em posto para Paris, na delegação do Brasil junto a UNESCO.

1964-02-28 17:48:56

1964

Regressa de Paris e colabora com crônicas semanais para a revista Fatos e Fotos, assinando paralelamente crônicas sobre música popular para o Diário Carioca. Começa a compor com Francis Hime. Faz show de grande sucesso com o compositor e cantor Dorival Caymmi, na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Do show é feito um LP.

1965-02-28 17:48:56

1965

Sai Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura. Ganha o primeiro e o segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell. Parte para Paris e St.Maxime para escrevero roteiro do filme Arrastão, indispondo-se, subseqüentemente, com seu diretor, e retirando suas músicas do filme. De Paris voa para Los Angeles a fim de encontrar-se com seu parceiro Antônio Carlos Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, nº20. Começa a trabalhar com o diretor Leon Hirszman, do Cinema Novo, no roteiro do filme Garota de Ipanema. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

1966-02-28 17:48:56

1966

São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa, sendo que os dois últimos realizados pelos diretores Gianni Amico e Pierre Kast. Aparece seu livro de crônicas Para uma menina com uma flor pela Editora do Autor. Seu "Samba da bênção", de parceria com Baden Powell, é incluída, em versão de compositor e ator Pierre Barouh, no filme Un homme… une femme, vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Participa do jurí do mesmo festival.

1967-02-28 17:48:56

1967

Aparecem, pela Editora Sabiá, a 6ª edição de sua Antologia poética e a 2ª do seu Livro de sonetos (aumentada). É posto à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto, cidade à qual faz frequentes viagens.

1968-02-28 17:48:56

1968

No ano em que o Brasil conhece o início do momento mais obscuro da ditadura militar, Vinicius perde no dia 25 de fevereiro sua mãe, Lydia de Moraes.

1968-02-28 17:48:56

1968

O sexto casamento foi com Cristina Gurjão em 1968. Ela era 26 anos mais jovem que o poeta, e dessa relação nasceu a caçula Maria. Foi uma relação conturbada, um amor até mesmo violento. Cristina é uma mulher de atitudes firmes, independente. É ela que coordena a parte prática da vida do poeta (conta no exterior, direitos autorais). Quando ela estava no quinto mês da gravidez, Vinícius apronta: se envolve com a baiana Gesse. Isso foi um pulo para a separação Para Cristina o poeta escreveu "Pela Luz dos Olhos Teus": "Quando a luz dos olhos meus/ e a luz dos olhos teus/Resolvem se encontrar/ Ai que bom que isso é meu Deus/ que frio que me dá/O encontro desse olhar/Mas se a luz dos olhos teus/Resiste aos olhos meus/Só prá me provocar/ Meu amor juro por Deus/Me sinto incendiar/ Meu amor, juro por Deus/Que a luz dos olhos meus/Já não pode esperar/ Quero a luz dos olhos meus/Na luz dos olhos teus/Sem mais lá-ra-ra-rá Pela luz dos olhos teus/Eu acho meu amor/Que só se pode achar/ Que a luz dos olhos meus/Precisa se casar"

Vinicius de Moraes

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